quinta-feira, 22 de outubro de 2009


O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países usando critérios como (alfabetização e taxa de matrícula),longevidade (esperança de vida ao nascer),e a riqueza (renda).
É uma medida padronizada de avaçiação do bem-estar da população de cada país do mundo.O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total).
Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Os países com uma classificação elevada freqüentemente divulgam a informação, a fim de atrair imigrantes qualificados ou desencorajar a emigração
De acordo com dados de 2007 (publicados em 2009), o IDH do Brasil é 0,813. Embora apresente deficiências no sistema educacional, o IDH do Brasil é considerado de médio para alto, pois o país vem apresentando bons resultados econômicos. A expectativa de vida em nosso país também tem aumentado, colaborando para o índice.

Colocação no Ranking de IDH de alguns países:
(Dados referente a 2008 divulgados no PNUD de 2009)

1º - Noruega - 0,971
2º - Austrália - 0,970
3º - Islândia - 0,969
4º - Canadá - 0,966
5º - Irlanda - 0,965
6º - Países Baixos - 0,964
7º - Suécia - 0,963
8º - França - 0,961
9º - Suíça - 0,960
10º - Japão - 0,960
13º - Estados Unidos - 0,956
75º - Brasil - 0,813

Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluido o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.

O IDH da região Norte é 0,764 considerado médio PNUD/2005